O mercado de Previdência Privada é vasto e complexo. Conheça os benefícios e como podemos ajudá-lo a começar seu caminho financeiro.
Aqui não existe o termo “certo" e “errado”. O melhor investimento para uma pessoa pode ser o pior para outra. O que vai determinar o “melhor investimento” é o objetivo do investidor. Em outras palavras, “Para que você pretende investir esse dinheiro? Qual é seu objetivo final para ele?”
· Daqui a algum tempo, resgatar esse valor e dar entrada em uma casa?
· Poder proporcionar um intercambio para os filhos quando fizerem 15 anos?
· Juntar dinheiro para daqui a 25 anos, poder viver de renda e não precisar depender da boa vontade do governo e da solvência do INSS (Isso Nunca Será Suficiente)?
Cada um desses objetivos vai pedir um tipo de estratégia de investimento diferente.
Nós vamos começar abordando o sonho da maioria dos brasileiros. Viver de renda! Mas para isso, antes é preciso juntar um patrimônio.
Imaginem que vocês estão plantando uma arvore. Regando-a, podando de vez em quando, colocando vitaminas para que quando ela estiver bem grande, vocês comecem a colher os frutos que ela vá produzir.
1) Primeiro ponto é a questão da tributação. Em investimentos comuns, a tributação pode ir de 22,5% do rendimento até 15% (depende do tempo que ficou na aplicação). Na previdência, o imposto começa muito mais alto, em 35% do rendimento, mas cai até 10% depois de 10 anos, inferior ao mínimo dos fundos convencionais. Como esse imposto só é pago na hora do resgate e a ideia é não resgatar antes de 10, 15, 20 anos, você teria uma grande vantagem tributária e sairia com mais recursos no final do período.
2) O segundo ponto (também ligado a tributação) é o come-cotas. 2 vezes por ano, em maio e em novembro o governo antecipa o pagamento de imposto de renda sobre os rendimentos, mesmo que você não tenha resgatado. Isso é ruim, pois 2x por ano você tem menos dinheiro rendendo, o que faz uma diferença enorme quando se trata de juros compostos (juros sobre juros). Na previdência não existe come-cotas. No longo prazo, isso faz uma diferença bastante interessante.
3. O terceiro ponto a se atentar é a questão da sucessão.
Quando uma pessoa vem a óbito e deixa bens para os seus herdeiros, existem custos de inventário. No Rio de Janeiro, esses custos ficam em torno de 15% do valor do patrimônio deixado. No caso, se você investe em fundos de investimentos ou qualquer outro ativo financeiro, e se Deus nos livre, vem a óbito precocemente ainda na fase de acumulação de recursos, 15% do que você acumulou vai para advogado (5% em média), custos cartoriais (2%) e impostos (8%). Na previdência privada não. Você pode escolher um beneficiário, parente ou não, e esses recursos passarão diretamente para ele sem entrar em inventário e sem estresse jurídico. É, portanto, uma poderosíssima ferramenta de planejamento sucessório.
4. Outra grande vantagem da previdência é você poder programar aportes mensais que vão sair diretamente da sua conta (débito em conta).
Em investimentos convencionais você precisa tomar a iniciativa de transferir seus recursos para uma corretora ou banco e investir. Se você tem dificuldades e não consegue ver dinheiro na conta e não gastar, essa é uma ótima opção pois o investimento acaba se tornando “mais uma despesa que preciso pagar no mês e que vai sair da minha conta”
5. Com relação a rendimentos, os grandes fundos de investimento, majoritariamente, têm seus irmãos gêmeos na versão “previdência”.
Ao contrário do que a maioria pensa (talvez por falta de preparo dos profissionais que aconselham) previdência não é necessariamente sinônimo de investimento conservador. Tem para todos os gostos.
Patrick de Casteja
Platinum Investimentos
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Muito bom!!